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domingo, 17 de junho de 2012

Como buscar os melhores profissionais para sala de aula.


                                  Oferecer salários iniciais mais altos 


  Em comparação com outras profissões que exigem curso superior, 
 docência ainda ostenta as piores médias salariais (veja gráfico
 abaixo). A conta é simples: como ocorre em qualquer outra ocupação, se a remuneração não compensa, os melhores candidatos podem se afastar. "Aumentar os salários é uma medida que pode fazer efeito a longo prazo, pois atrairá os melhores alunos do Ensino Médio para a carreira", recomenda o economista Naércio Menezes Filho, da Universidade de São Paulo (USP). A dificuldade mais evidente é que a recuperação salarial de toda a categoria exigiria um alto investimento do governo. Também seria preciso aprofundar a opção pela Educação Básica, pois hoje o Ensino Superior recebe proporcionalmente muito mais recursos - cada aluno de Universidade custa, em média, seis vezes mais do que um aluno de 1ª a 4ª série.

    
    Propor bons planos de carreir


    Em geral, as carreiras docentes no Brasil têm uma progressão muito burocrática, com promoções baseadas quase exclusivamente no tempo de serviço. União, Estados e municípios precisam criar caminhos para o docente evoluir sem ter de sair da sala de aula e virar coordenador, diretor ou formador, como ocorre hoje.

    Melhorar as condições de trabalho 
      
   Falta de condições diz respeito tanto à estrutura material da escola quanto à dinâmica no ambiente escolar, onde a violência é um dos problemas mais graves (veja o gráfico na página seguinte). Um local de trabalho agradável motiva os docentes a seguir ensinando. A solução passa por investimentos na recuperação e melhoria da infraestrutura e na preparação adequada de gestores e professores para se aproximar da comunidade, garantindo que todos aprendam e respeitem o papel social da escola e seu espaço.
   
    Focar a formação em serviço nas dificuldades em sala 
     
  Apesar de o Brasil investir muito em formação continuada, falta considerar o que o corpo docente de cada instituição deve aprender. "Muitas vezes, não se sabe quem é o professor, qual sua formação e o que ele precisa para melhorar sua prática", diz Maria Auxiliadora Rezende, ex-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Uma alternativa é planejar atuações dentro da escola e não só em cursos externos. Nesse aspecto, os coordenadores pedagógicos têm um papel central: são eles que identificam os desafios e planejam a formação.


   Oferecer uma boa experiência escolar 
 
  Se o estudante consegue aprender e tem uma boa relação com professores e colegas, tende a pensar mais na possibilidade de escolher a docência. "Precisamos de bons exemplos sobretudo na rede pública, pois é de lá que atualmente vem a maioria dos professores", avalia Marli Eliza de André, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

 
    Melhorar a formação inicial 
      
   Muitos docentes abandonam a carreira pela frustração de não ajudar
   os alunos a aprender. As deficiências de formação, que começam na
   Educação Básica, se aprofundam nas Licenciaturas e nos cursos de Pedagogia - segundo pesquisa FVC/FCC de 2008, apenas 28% das disciplinas da grade curricular se destinam à formação profissional específica. A mudança passa pela transformação dos currículos das graduações de Educação, com mais espaço para as didáticas específicas.

 
   Resgatar o valor do professor na sociedade 
    
   Por mais evidentes que sejam os problemas relacionados à docência, é necessário tentar equilibrar a cobertura midiática sobre a precariedade do ensino com iniciativas positivas para não desmotivar os futuros candidatos. Pouco adianta enfatizar problemas sem demonstrar possíveis saídas para sua solução. Uma alternativa é ampliar a divulgação dos prêmios existentes, disseminando iniciativas que merecem reconhecimento e podem ser adotadas como modelo.


    Tratar o professor como profissional 
    
    A ideia é desmontar a noção de que a docência exige um dom e um sacrifício próximos do sacerdócio - trata-se de uma impressão disseminada entre os jovens, como mostra a sondagem da FVC/FCC. Não bastam atenção, paciência e boa vontade. É preciso reforçar o saber específico que o profissional possui: o conhecimento didático e o controle das ferramentas pedagógicas, algo que se constrói não apenas na graduação, mas ao longo de toda a trajetória profissional.

            









sexta-feira, 8 de junho de 2012

História da educação no Brasil


O vídeo acima mostra a historia da educação brasileira. Conhecer esta trajetória facilita a compreensão dos problemas educacionais enfrentados pelo Brasil.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Festa Junina




Basta chegar os meses de junho e julho para iniciar a Festa Junina, contudo muitas instituições de ensino não  a promovem, pois julgam ser uma festa destinada à santos católicos (São João, Santo Antônio e São Pedro).
Contudo vale lembrar que tal data comemorativa faz parte da cultura brasileira e deve trabalhada nas escolas a fim de manter viva a manifestação popular em nosso país.
Para que este festejo se torne comum nas escolas a comunidade escolar deve ser esclarecida acerca da origem da Festa Junina, possibilitando o envolvimento de toda a comunidade escolar.
Abaixo encontra-se uma reportagem que esclarece as questões acerca da origem da Festa Junina.
                                                                                                                                                                                                          
                                                                                                                       

                                                                                                                                 
No dia 21 de junho - três dias antes do aniversário de nascimento de São João Batista - começa o verão no hemisfério norte. Esse dia é o mais longo do ano na metade do globo localizada acima da linha do equador. Esse fenômeno, conhecido como solstício de verão, era comemorado por povos ancestrais muito antes do surgimento das divindades cristãs. Rituais ligados à fertilidade do solo e à fartura das colheitas marcavam o evento. Nessas celebrações, acendiam-se fogueiras com o intuito de livrar as plantações dos maus espíritos. No século IV, a Igreja Católica adaptou esses costumes e passou a homenagear São João na Espanha, na França, na Itália e em Portugal. No século XIII, o dia 13 de junho passou a ser dedicado a Santo Antônio e o dia 29, a São Pedro. Trazido para o Brasil, o culto aos santos incorporou a dança.
A quadrilha é uma invenção inglesa do século XIII, aperfeiçoada pelos franceses e introduzida no Brasil pela corte de dom João VI nos anos 1800.
No passado as comemorações ocorriam exclusivamente no meio rural e os devotos rezavam novenas, faziam procissões e pagavam promessas - além de dançar, cantar e agradecer aos céus pela bênção das boas colheitas. Nesse sentido, o evento ficou associado, no imaginário geral do brasileiro, ao caipira, habitante do interior paulista e de parte de Minas Gerais e Goiás. Essa figura é retratada na ficção literária por Jeca Tatu, personagem de Monteiro Lobato imortalizado no cinema por Mazzaropi.
Atualmente as roupas caipiras foram trocadas por roupas sofisticadas, e as coreografias são para turista ver.
Contudo vale lembrar que em muitos rincões, no entanto, a dança ainda funciona como fator de união da comunidade e as apresentações se prestam, também, para arrecadar fundos para instituições beneficentes.  



Para refletir




 

Indisciplina na sala de aula

                                                     
O que é indisciplina

Sua paciência está por um fio. A garotada voa pelos corredores, conversa em sala, briga no recreio, insiste em usar boné e em trazer para a sala materiais que não são os de estudo. Cansado e confuso, você se sente com os braços atados e a autoridade abalada. Não suporta mais as cenas que vê e não sabe o que fazer. Quer obediência! Quer controle! Quer mudanças no comportamento dos alunos! 
Calma... Respire... Se você sonha com uma turma atenta e motivada, a primeira mudança necessária talvez esteja em você.
O comportamento inadequado do aluno não pode ser visto como uma causa da dificuldade para lecionar. Na verdade, ele é resultado da falta de adequação no processo de ensino.
Para que você avance nessa reflexão, é preciso entender que a indisciplina é a transgressão de dois tipos de regra. O primeiro são as morais, construídas socialmente com base em princípios que visam o bem comum, ou seja, em princípios éticos. Por exemplo, não xingar e não bater. Sobre essas, não há discussão: elas valem para todas as escolas e em qualquer situação. O segundo tipo são as chamadas convencionais, definidas por um grupo com objetivos específicos. Aqui entram as que tratam do uso do celular e da conversa em sala de aula, por exemplo. Nesse caso, a questão não pode ser fechada. Ela necessariamente varia de escola para escola ou ainda dentro de uma mesma instituição, conforme o momento. Afinal, o diálogo durante a aula pode não ser considerado indisciplina se ele se referir ao conteúdo tratado no momento, certo?
Não é fácil distinguir entre moralidade e convenção. Frequentemente, mistura-se tudo em extensos regimentos que pouco colaboram para manter o bom funcionamento da instituição e o clima necessário à aprendizagem em sala de aula. "As crianças não enxergam a utilidade de um regimento ou dos famosos combinados que não se sustentam. Elas não sentem a necessidade de respeitá-los e acabam até se voltando contra essas normas", explica Ana Aragão, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 
A situação piora ainda mais se essas convenções se baseiam em permissões, proibições e castigos sem nenhum tipo de negociação. Se isso funcionasse, as escolas estariam todas em paz. Esse caminho - o mais comum - é tão claramente ineficaz que se tornou um dos principais motes das tirinhas de Calvin, o personagem questionador e cheio de personalidade criado pelo cartunista norte-americano Bill Watterson. Desde 1985, ele dá um baile na professora, mesmo sendo advertido constantemente. Nesta reportagem especial, você verá que as situações vividas por ele refletem uma concepção equivocada, por parte da escola, sobre as causas da indisciplina e as formas de lidar com ela.

Sem sua ajuda, a criança não aprende o valor das regras

O movimento contínuo de construção e reavaliação de regras, mais o respeito a elas, é a base de todo convívio em sociedade. Da mesma forma que os conflitos nunca vão deixar de existir na vida em comunidade - no contexto escolar, especificamente, eles também não vão desaparecer. Saber lidar com eles faz com que você consiga trabalhar melhor. Ensinar o tema aos alunos também é uma tarefa sua. "Esperar que os pequenos, de modo espontâneo, saibam se portar perante os colegas e educadores é um engano. É abrir mão de um dever docente", explica Luciene Tognetta, do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da Unicamp.
Muitos professores esperam, sem razão, que essa formação moral seja feita 100% pela família. "Não se trata de destituí-la dessa tarefa, mas é preciso enxergar o espaço escolar como propício para a vivência de relações interpessoais", pondera Áurea de Oliveira, do Departamento de Educação da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), campus de Rio Claro.
As questões ligadas à moral e à vida em grupo devem ser tratadas como conteúdos de ensino. Caso contrário, corre-se o risco de permitir que as crianças se tornem adultos autocentrados e indisciplinados em qualquer situação, incapazes de dialogar e cooperar. Pesquisa de 2002 com 120 universitários, de Montserrat Moreno e Genoveva Sastre, da Universidade de Barcelona, indagou sobre a utilidade do que eles aprenderam na escola para a resolução de conflitos na vida adulta. Apenas 3% apontaram que os professores lhes ensinaram atitudes e formas específicas de agir. "Esses resultados certamente são próximos da realidade brasileira", afirma Luciene. "Nosso estilo de ensinar é parecido, pois joga pouca luz sobre o currículo oculto, aquele que leva em conta o sentimento do estudante, seus desejos, suas incompreensões."

Em vez de agir sobre a consequência, procurar a causa

Saber como o ser humano se desenvolve moralmente é essencial para encontrar as raízes da indisciplina. Antes de entender por que precisam agir corretamente, as crianças pequenas vivem a chamada moral heterônoma, ou seja, seguem regras à risca, ditadas por terceiros, sem usar a própria consciência para reelaborá-las de acordo com a situação. Por exemplo: se elas sabem que não se deve derramar água no chão, julgam o fato um erro mesmo no caso de um acidente. Nessa fase, a autoridade é fundamental para o bom andamento das relações.
Por volta dos 9 anos, abre-se espaço para a moral autônoma, quando o respeito mútuo se sobrepõe à coação. Mas a mudança não é mágica. O cientista suíço Jean Piaget (1896-1980) questionava a possibilidade de a criança adquirir essa consciência se todo dever sempre emana de pessoas superiores. Assim, é possível dizer que a autonomia só passa a existir quando as relações entre crianças e adultos (e delas com elas mesmas) são baseadas, desde a fase heterônoma, na cooperação e no entendimento do que é ou não é moralmente aceito e por quê. Sem isso, é natural que, conforme cresçam, mais indisciplinados fiquem os alunos.
A atuação docente inadequada em sala é outra causa da indisciplina. "Embora os professores anseiem por uma solução, acham-se perdidos por não poder agir com a rigidez de antigamente, que permitia até alguns castigos físicos", afirma Áurea. A autoridade do professor perante a classe só é conquistada quando ele domina o conteúdo e sabe lançar mão de estratégias eficientes para ensiná-los. Se não, como bem descreve o psicólogo austríaco Alfred Adler (1870-1937), a Educação se reduz ao ato de o aluno transcrever o que está no caderno do professor sem que nada passe pela cabeça de ambos. "O resultado é o tédio. E gente entediada busca algo mais interessante para fazer, o que muitos confundem com indisciplina. A escola é, sem dúvida, a instituição do conhecimento, mas é preciso deixar espaço para a ação mental da turma", afirma Luciene.
Olhar para a sala de aula tendo como base essa concepção de indisciplina faz diferença. Os benefícios certamente serão maiores se houver o envolvimento institucional. Por isso, o trabalho exige não apenas autorreflexão mas também formação e esforço de equipe. Para transformar o ambiente, o discurso tem de ser constante e exemplificado por ações de todos.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Música Estudo Errado - Gabriel O Pensador



Este vídeo tem como objetivo a realização de criticas acerca do sistema educacional brasileiro, vale a pena conferir.... 

segunda-feira, 4 de junho de 2012



                                                           
Atualmente fala-se muito em aprendizagem significativa, ou seja, o professor deve aproveitar aquilo que o aluno já sabe para desencadear novas aprendizagens, neste caso o aluno atua como agente ativo no processo de aquisição do conhecimento, pois ele deve fazer a ligação entre os conhecimentos já consolidados (subsunçores) e as novas informações.
Contudo para que ocorra a aprendizagem significativa as atividades propostas pelos educadores devem ser estimulantes, a fim de estimular o gosto pelo conhecimento.
 A seguir encontram-se exemplos de atividades divertidas que podem contribuir no processo de aprendizagem.
   
                                                         Vulcão em erupção
                                                       
             

Flor colorida


                                                     Receita de cookies colorido